terça-feira, 24 de maio de 2016

Cardoso protocola prestação de contas da Santa Casa na Câmara Municipal

O projeto da administração municipal que trata da subvenção à Santa Casa de Misericórdia vai ser votado em segunda discussão pelo Legislativo na sessão ordinária da próxima segunda-feira, 18.
Devido ao impasse na semana passada, ocasião em que o projeto foi aprovado em primeira discussão com 10 votos favoráveis e uma abstenção, o presidente da Câmara João Zaine articulou reunião com os gestores da Santa Casa antes da próxima votação para sanar dúvidas e desta forma ter a certeza de que o projeto está pronto para análise do Plenário.
Provedor do hospital José Carlos Cardoso e o diretor financeiro Alfredo Joaquim de Lima Junior estiveram no Legislativo na última sexta-feira onde foram recebidos por João Zaine e Anderson Christofoletti.
Na oportunidade, Cardoso protocolou cópia da prestação de contas da Santa Casa referente ao exercício 2015 atendendo o que determina lei de autoria de Anderson Christofoletti no que diz respeito à transparência da utilização de recursos públicos.
“Não protocolamos antes a prestação de contas na Câmara pelo fato do procedimento ter sido feito junto à Fundação Municipal de Saúde que é a responsável pelo repasse”, informou Cardoso ao enfatizar que “para a Santa casa é fácil prestar conta do dinheiro público já que se gasta muito mais do que se recebe”.
O diretor financeiro Alfredo Lima Junior, ao detalhar a prestação de contas, observou que no ano passado a Santa Casa recebeu do governo federal via Sistema Único de Saúde, o SUS, R$ 1,8 milhão/mês. “Este valor é utilizado para cobrir a folha de pagamento”, completou Cardoso ao confirmar que o hospital conta com 800 funcionários fora médicos e membros da diretoria.
Com relação à subvenção, Cardoso observou que o recurso liberado pela Prefeitura referente ao exercício 2015 totalizou R$ 4 milhões. Zaine salientou que a gestão implantada na Câmara no ano passado possibilitou a devolução de R$ 3,7 milhões ao governo municipal. “Diante da crise econômica que país se encontra, a Câmara agiu com responsabilidade e desta forma garantiu para a administração municipal praticamente o valor destinado à Santa Casa”, detalhou.
Em sua fala, Anderson observou que decidiu abster-se da votação do projeto em primeira discussão, na semana passada, por entender que a lei vigente precisa ser respeitada. “Tenho a certeza da seriedade do trabalho desenvolvida pela Santa Casa e também que a prestação de contas não estava protocolada na Câmara por situação que não foi provocada pela administração do hospital. Mesmo assim, temos de garantir que os procedimentos estão corretos antes da votação”, afirmou o segundo secretário da Mesa Diretora.
No encerramento da reunião, Cardoso informou aos parlamentares que a Santa Casa solicitou à Prefeitura efetuar o repasse da subvenção em oito ao invés de 12 parcelas já que o calendário avançou e maio se aproxima.

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