terça-feira, 7 de outubro de 2014

Anderson Christofoletti propõe ações coletivas no árduo trabalho de combate à dependência química


Anderson reunido com Marta Elena Reis, coordenadora de políticas sobre drogas e com o vice-presidente do Conselho de Pastores, Mac Man Rodrigues

O realinhamento das políticas públicas do governo federal, ocorrido em 2012, voltadas à prevenção e combate às drogas está na pauta do vereador Anderson Christofoletti. Com as alterações colocadas em prática, o trabalho ficou concentrado na pasta da Saúde. A partir deste ponto, programas foram desenvolvidos em todo o país.

Para o parlamentar, é indiscutível o esforço feito pelo governo federal, através da Secretaria Nacional de Políticas Públicas, o Senad, responsável por programas como Fé na Prevenção e Supera, bem como do governo estadual que através da Coordenadoria de Políticas sobre Drogas, o Coed, desenvolve o programa Recomeço que atua no auxílio às comunidades.

A indagação feita por Anderson Christofoletti remete à análise dos efeitos práticos resultantes das políticas públicas com viés da Saúde: o resultado obtido até o momento é satisfatório? Para o parlamentar, mesmo que algumas batalhas tenham sido ganhas, a sociedade brasileira está longe de vencer a guerra contra as drogas.

“Se o trabalho continuar nesta rota, vamos cada vez mais gastar dinheiro através da Saúde sem alcançar o resultado desejado”, avalia o vereador. A seu ver, é preciso interligar os ministérios e secretarias de Estado e encarar a questão como um problema social. “Hoje, o clima de insegurança toma conta do país. Muitos casos passam pelo uso ou tráfico de drogas”, acrescentou.

Após viagens a Brasília e São Paulo, onde esteve com representantes do Senad e Coed, Anderson entende os caminhos a serem percorridos para trabalhar na prevenção às drogas: clínicas de recuperação; comunidades e casas de passagem.

No caso das clínicas de recuperação, define o parlamentar, seriam desenvolvidos programas na área de saúde pública e auxílio médico.

Nas comunidades não se realizam auxílio médico. Os trabalhos seriam realizados em parceria com os CAPs (Centro de Atenção Psicossocial) com apoio familiar e espiritual voltados à inclusão social. “Não se pode só concentrar na Saúde o problema da dependência química. Não existe remédio cujo princípio ativo possibilita o resgate da dignidade social”, explica. E, por fim, cita o vereador, as casas de passagem atuariam como os prontos socorros da dependência química.

Para o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Rio Claro, a prevenção é o principal mecanismo para combater a dependência química. Para tanto, afirma o vereador, é preciso a participação dos pais e da escola para que o resgate da moral e da ética possa ocorrer.

Por fim, explica Anderson, o trabalho também precisa ser voltado à recuperação da família do dependente químico. “As drogas provocam estragos diversos em um ambiente familiar. Não atinge somente o dependente”, completa.

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