Asfaltamento de bairros periféricos esbarra em polêmica envolvendo Prefeitura e IPRC

“O asfaltamento de trechos que interligam bairros na periferia da cidade depende do avanço da negociação entre a Prefeitura Municipal e o Instituto de Previdência de Rio Claro, o IPRC”. Com esta frase, o vereador Anderson Christofoletti abriu a sua fala na sessão ordinária da Câmara Municipal na última segunda-feira, 14.

O parlamentar, em contato com a administração municipal, apurou que todos os procedimentos para o início da obra de asfaltamento beneficiando moradores de seis bairros estão concluídos. O impasse, que trava a ordem de serviço, detalha Anderson, ocorre pelo fato do município não contar, no momento, com a Certidão Negativa de Débito.

“Sem esta certidão, a Prefeitura não tem como utilizar recurso já disponível”, disse o vereador ao explicar que o mencionado recurso trata-se de uma sobra do financiamento de R$ 8 milhões utilizado para a pavimentação dos bairros Jardim Bonsucesso, Centenário e Terra Nova.

Anderson Christofoletti salienta que esta sobra de recurso será utilizada para o asfaltamento dos trechos que interligam o Jardim Novo ao Terra Nova, Jardim Centenário ao novo residencial Sebastião dos Santos Lima, o Bastiãozinho, no Jardim Maria Cristina bem como o Jardim Novo Wenzel ao Bom Retiro I e II.

“A obra vai contemplar seis bairros do município que contam com número elevado de famílias. Defendo que a renegociação entre a Prefeitura de Rio Claro e o IPRC possa ser agilizada para que essas pessoas não sejam prejudicadas”, disse o vereador.

Ao indagar a administração municipal, Anderson Christofoletti, autor de requerimentos que tratam do asfaltamento nos referidos locais, foi informado que todas as etapas do procedimento já foram concluídas restando agora somente à ordem de serviço.

“Essas famílias esperam há muito tempo pela pavimentação asfáltica nestes trechos que interligam bairros. Representantes da Prefeitura e do IPRC precisam levar esta situação em conta na hora de definir o termômetro das negociações”, finaliza Anderson.